Quando eu estava na graduação (não que eu ainda não continue) participei de D.A. e C.A., depois de várias desilusões venho procurando manter distância de tudo o que diga respeito à movimento estudantil e essas coisas... Isso, é claro, não quer dizer que eu não ache simpático que, de fato, participa, acho que é um tipo de experiência que todo universitário deve passar. Para abrir essas "memórias" com "chave de ouro" o assunto não poderia ser outro: greve.
Há, inclusive, uma relação intrínseca entre greve e estudantes universitários no sentido de que, de um modo geral, eles (ou melhor dizendo, os seus representantes) sempre são a favor da greve. Eu, inclusive, quando fazia parte de diretório e centro acadêmico era a favor e apoiava as greves.
Que eu me lembre estive presente em pelo menos dois movimentos grevistas, um em 2004 (era bixo) e outro em (2006). Foram duas experiências bastante diferentes. Em 2004 a greve tinha o apoio dos professores, ou melhor, nós os apoiávamos, em 2006, os professores estavam "tímidos" e nós (alunos) apoiávamos a greve. Se eu não me engano, nesse ano houve uma "greve" de alunos que é um negócio a se discutir, mas vamos deixar isso para depois.
Pois bem, o que eu aprendi com as greves:
1º) Greve de professor é SEMPRE por aumento salarial. Não importa qual o tamanho da lista de "exigências", quando o salário deles é aumentado a greve acaba (e, geralmente, esse aumento nem precisa ser um Aumento, qualquer coisa é melhor do que nada);
2º) Esse papo de greve por uma universidade pública melhor na maioria das vezes é conversa, a não ser no sentido de que, ganhando mais os professores dão melhores aulas e aumenta a qualidade do ensino;
3º) Greve de funcionários no IBILCE é algo muito estranho. Eles entram em greve e daí? Os professores continuam dando aula, os alunos assistindo as aulas, boa parte dos funcionários continuam trabalhando e não me assustaria que todos eles assinem o ponto.
Chegamos, assim, ao motivo desse comentário. Apoio a greve de funcionários deve ser algo negociado. No meu ponto de vista, não vale a pena apoiar os funcionários se a greve deles se reduzir a fechar a biblioteca, o pólo e o protocolo. Nos dois primeiros casos (polo e biblioteca) os ÚNICOS prejudicados são os alunos. E o protocolo só prejudica o trabalho burocrático. Para a greve dos funcionários ter efeito é necessário o número (a massa) dos alunos para fazer barulho e a pressão que os professores podem criar. Desse modo, se a greve dos funcionários não "atrapalha", não prejudica os professores e não faz com que eles tomem uma providência ela só traz benefícios para os próprios funcionários e, mesmo que os alunos se compadeçam com os problemas deles, não vale a pena se ferrar por nada.
Os funcionários querem apoio dos alunos, pois então eles que parem de limpar os banheiros, fechem as portarias, fechem as salas, tirem as carteiras das salas (nós, certamente, ajudaremos nesse trabalho pesado), mas apenas fechar a biblioteca e o pólo não dá para apoiar.
PS: sobre greve de alunos. Desde de que eu estou no IBILCE isso nunca existiu porque greve de alunos é FÉRIAS. Se os alunos querem reivindicar algo, o melhor a fazer é manter todos na faculdade com atividades e movimentos, "decretar" greve acaba com o movimento...
Inté...
Há, inclusive, uma relação intrínseca entre greve e estudantes universitários no sentido de que, de um modo geral, eles (ou melhor dizendo, os seus representantes) sempre são a favor da greve. Eu, inclusive, quando fazia parte de diretório e centro acadêmico era a favor e apoiava as greves.
Que eu me lembre estive presente em pelo menos dois movimentos grevistas, um em 2004 (era bixo) e outro em (2006). Foram duas experiências bastante diferentes. Em 2004 a greve tinha o apoio dos professores, ou melhor, nós os apoiávamos, em 2006, os professores estavam "tímidos" e nós (alunos) apoiávamos a greve. Se eu não me engano, nesse ano houve uma "greve" de alunos que é um negócio a se discutir, mas vamos deixar isso para depois.
Pois bem, o que eu aprendi com as greves:
1º) Greve de professor é SEMPRE por aumento salarial. Não importa qual o tamanho da lista de "exigências", quando o salário deles é aumentado a greve acaba (e, geralmente, esse aumento nem precisa ser um Aumento, qualquer coisa é melhor do que nada);
2º) Esse papo de greve por uma universidade pública melhor na maioria das vezes é conversa, a não ser no sentido de que, ganhando mais os professores dão melhores aulas e aumenta a qualidade do ensino;
3º) Greve de funcionários no IBILCE é algo muito estranho. Eles entram em greve e daí? Os professores continuam dando aula, os alunos assistindo as aulas, boa parte dos funcionários continuam trabalhando e não me assustaria que todos eles assinem o ponto.
Chegamos, assim, ao motivo desse comentário. Apoio a greve de funcionários deve ser algo negociado. No meu ponto de vista, não vale a pena apoiar os funcionários se a greve deles se reduzir a fechar a biblioteca, o pólo e o protocolo. Nos dois primeiros casos (polo e biblioteca) os ÚNICOS prejudicados são os alunos. E o protocolo só prejudica o trabalho burocrático. Para a greve dos funcionários ter efeito é necessário o número (a massa) dos alunos para fazer barulho e a pressão que os professores podem criar. Desse modo, se a greve dos funcionários não "atrapalha", não prejudica os professores e não faz com que eles tomem uma providência ela só traz benefícios para os próprios funcionários e, mesmo que os alunos se compadeçam com os problemas deles, não vale a pena se ferrar por nada.
Os funcionários querem apoio dos alunos, pois então eles que parem de limpar os banheiros, fechem as portarias, fechem as salas, tirem as carteiras das salas (nós, certamente, ajudaremos nesse trabalho pesado), mas apenas fechar a biblioteca e o pólo não dá para apoiar.
PS: sobre greve de alunos. Desde de que eu estou no IBILCE isso nunca existiu porque greve de alunos é FÉRIAS. Se os alunos querem reivindicar algo, o melhor a fazer é manter todos na faculdade com atividades e movimentos, "decretar" greve acaba com o movimento...
Inté...
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